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Uma Pena Que É Tua

Xiru Missioneiro

Me perdoa chinoca, eu não sou malicioso
Eu não sou ôio grande, eu não sou invejoso
Mas só cego não vê o que tu tem de precioso
Nesse corpo elegante pra uma noite de pouso

(Mas é linda essa muié mesmo, xiru! igual essa eu nunca tinha visto)

Zoinho rasgado, beicinho carnudo
Um luxo de perna, uns peito macanudo
Muiézinha ajeitada pra um topa tudo
Gueixinha malandra que estafa o cuiudo

(Mas essa é de abandona a famía e empenhá tudo a tarecama, fazê tudo as vontades dela)

Por riba do ombro tu óia pra gente
E anda fervendo igual água quente
Eu perco a cabeça e acabo doente
Com este teu trazêro que tara o vivente

(Muiérzinha perigosa, mesmo que leite no fogo, virou as costas se vai pras cucuia)

Eu tô que nem tô por esta chirua
Me deixa bem loco se enxergo na rua
Bronzeada de sol, banhada de lua
Que cousa mais linda, uma pena que é tua.

O cabelo é uma seda nas ponta enrolado
Se oiá de vereda tu fica assombrado
De rosto uma santa lindaça chirua
Qualquér macho se encanta, uma pena que é tua

(Mas é uma injustiça mesmo, foge dele vai lá em casa hein, hein?)

Composição: -





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